quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Histórias estranhas (2)

Dizem que essa história é de mentirinha.

Um homem apresentou-se tranquilamente no atendimento do hospital de Saracuruna. Dirigiu-se à atendente.
- Moça, eu preciso ser atendido por um médico.

- Acontece que o hospital só está atendendo paciente com risco de morte.

O homem, então, abriu a camisa e mostrou uma faca cravada na sua barriga.

- Isso não pode ser risco de vida?

A atendente cheia de nojo:

- Puxa! Que coisa horrível! Isso não dói?

E o homem abotoando de novo a camisa:

- Só dói quando eu rio. 


Histórias estranhas (3)

Dizem que foi verdade.

Uma mulher alta e parruda entrou no hospital Miguel Couto, e dirigiu-se à atendente.

- Moça, um safado cortou o meu dedo anelar pra roubar o meu anel.

E mostrou a mão esquerda sangrando e enrolada em gaze. E abriu a mão direita onde estava o dedo decepado. A atendente arregalou os olhos:

- Puxa! Que coisa horrível! Está doendo muito?

- Ah, nada de mais, só fica latejando.

- Puxa! A senhora é corajosa! A senhora quer tentar reimplantar o dedo?

A mulher deu de ombros:

- Se for possível tudo bem, mas o que eu quero mesmo é saber se deu entrada aqui no hospital um cara com um anel enfiado no pinto.

A atendente atônita:

- Enfiado no pinto?

- Pois é, foi o castigo que lhe dei na hora da raiva. Ele surgiu de repente e cortou o meu dedo com um alicate. Fiquei muito brava! Arranquei a bermuda que ele usava, agarrei, espremi e estiquei o pinto dele até poder enfiar o anel, mas quando me abaixei pra pegar o meu dedo, o desgraçado saiu correndo gritando apavorado. Eu quero o meu anel de volta.
Cacilda! 

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