quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Conclusões (nada) importantes

Que coisa extraordinária!! A juíza concede habeas corpus ao Senhor Carlinhos Cachoeira na noite do dia 20, e já na madrugada do dia 21 (poucas horas depois), o referido senhor já estava solto.
Conclusão: é assim que a Justiça tem que funcionar!! Rápida no gatilho!! Nada de burocracia, papel pra lá papel pra cá, ou deixar o corpo habeado mofando na cadeia mais um dia, uma semana, ou meses, como ocorre na esmagadora maioria dos casos.

Na CBN o informante do Climatempo diz assim: Na região Sudeste, Belo Horizonte apresenta céu nublado etc. e tal. Em Vitória o tempo será firme etc. e tal. E conclui: nas demais regiões do Sudeste o tempo será assim e assim. Deste modo, o Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do Brasil, está embutido “nas demais regiões do Sudeste”. Depois, ele diz: em São Paulo o tempo será firme etc. etc. E conclui: nas demais regiões do Sul, o tempo será etc. etc.
Conclusões: A) o Rio de Janeiro realmente não é importante; B) São Paulo não é mais região Sudeste, e, sim, região Sul. É preciso informar ao IBGE que o mapa do Brasil mudou.

No Irã, um maluco jogou ácido no rosto de uma mulher, desfigurando-a e causando a perda da visão. A justiça iraniana deu-lhe o direito de revidar, jogando ácido na cara do maluco, com base na lei do talião, mas a mulher recusou-se, dizendo não ser selvagem.
Conclusão: e os juízes iranianos, o que são?

Diretamente de Tel Aviv a locutora informa: “o bombardeio continua. Foguetes israelenses mataram 120 palestinos. Um míssil terrorista explodiu num prédio de Tel Aviv, causando grandes perdas materiais. Se os moradores não estivessem a salvo, seriam mais de vinte assassinados”.
Conclusão: isso é que é imparcialidade da imprensa internacional.

O julgamento do ex-goleiro Bruno serve como exemplo. Os réus se apresentam perante o corpo de jurados vestindo o uniforme da prisão, como se já fossem condenados e não apenas acusados do crime.
Conclusão: a roupa dos réus não pode predispor os jurados contra eles? Por que os réus não podem vestir uma roupa mais “imparcial” de modo a não dar aquela impressão de que já foram condenados? A lembrar que jurado é povão, não é juiz, não é advogado, não é promotor.

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