Tive a oportunidade de ler num
jornal regional do Rio Grande do Sul a seguinte fábula, à la Esopo: Uma cobra
perseguia tenazmente um vaga-lume, que tentava por todos os meios escapar da venenosa serpente. Até que, exausto
de fugir, o vaga-lume desistiu e entregou-se. Mas, antes do bote mortal da
inimiga, o vaga-lume perguntou: “Senhora cobra, antes de me matar a senhora
permitiria que eu lhe fizesse três perguntas?”. A cobra respondeu: “Não costumo
permitir que as minhas vítimas falem alguma coisa, mas, vá lá, faça as suas
perguntas”. E o vaga-lume perguntou: “Eu, tão pequenino, vou saciar a sua fome?”.
A cobra respondeu: “Não”. O vaga-lume fez a segunda pergunta: “Eu faço parte da
sua cadeia alimentar?”. E a cobra, novamente, “Não”. E o vaga-lume fez a última
pergunta: “Então, por que a senhora me persegue de forma tão inclemente e
impiedosa?”. E a cobra respondeu: “Porque a sua luz me incomoda”.
Moral da história: Por precaução, aconselha-se andar, de vez em quando, com farol baixo.
Moral da história: Por precaução, aconselha-se andar, de vez em quando, com farol baixo.
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