quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Espionagem Eletrônica

Da série “Falando sério”


A Presidente Dilma discursou na ONU contra a tal espionagem eletrônica do governo norte-americano. Aqui entre nós, uma bobagem! Na verdade, todos os governos, ou, pelo menos, os mais equilibrados, deveriam investigar o que o resto do mundo está fazendo.

O nosso planeta é pequeno, já foi enorme, gigantesco, mas hoje está apertado em razão do crescimento vertiginoso da população mundial e dos meios modernos de comunicação. O mundo se encolhe, os espaços vazios desaparecem, o eco ressoa mais abrangente. O planeta Terra percorre o espaço sideral ribombando sons ensurdecedores tal qual caixa de música dos carros desses malucos surdos ao trafegar nas ruas das cidades. Os alienígenas devem tapar os ouvidos quando o nosso planeja passa pulsando ao largo. “Lá vão os malucos terráqueos”, devem dizer.

O governo brasileiro está “chocado” com as denúncias de espionagem porque as nossas autoridades não gostam de ler. O escritor Dan Brown, aquele que ficou famoso (e rico) com o livro “O Código Da Vinci”, havia publicado, em 1998, a sua primeira obra, denominada “Fortaleza Digital”, a contar as peripécias no mundo da espionagem eletrônica e a colossal estrutura da ANS – Agência de Segurança Nacional. Aliás, nos agradecimentos iniciais, ele escreve: “um agradecimento discreto para os dois criptógrafos anônimos, ex-membros da NSA (Agência de Segurança Nacional), que contribuíram de forma inestimável através de e-mails anônimos. Sem eles, este livro não poderia ter sido escrito”. Quem sabe se esses dois anônimos não eram da Wikileaks e um deles era o Snowden já botando as manguinhas de fora?

Vejam, então, que a ANS já existia há muito tempo e também já havia gente fofoqueira falando mal da agência. Sendo assim, qual é a novidade que tanto escandaliza o governo brasileiro?

A espionagem é necessária no mundo atual. Imaginem um laboratório industrial escondido num país carente de fiscalização que resolva desenvolver um vírus que pode dizimar a humanidade? Não dizem que foi isso que aconteceu com o HIV? Em 1970, a União Soviética resolveu perfurar a terra e chegar a 15 mil metros de profundidade (metade da distância até o manto central da terra). A perfuração atingiu 12.262 metros e aí parou por causa da temperatura de quase 200º C que inviabilizava a continuação do projeto. É o buraco mais profundo que a maluca humanidade já conseguiu. E, agora, outros malucos querem furar a terra até atingir o manto, cujo calor é superior ao da face do sol, segundo dizem os geólogos. Quais serão as consequências dessa perfuração, sabendo-se que a pressão na parte inferior do manto é equivalente a 1.400.000 atmosferas?

Temos que ficar de olho, sim! Não só em razão do terrorismo, mas também da ladroagem, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, contrabando de armas e tantas outras maluquices que inventam. Um vizinho pode, neste momento, estar montando um explosivo ao lado da sua casa e você nem sabe. Interferência em nossa privacidade? Sim! Este é o lado desagradável, tudo tem o seu lado inconveniente, mas, paciência, quem não deve não teme. Afinal, vivemos no mundo do “Big Brother” e devemos nos acostumar. O único cuidado que tenho é o de não levar celular quando vou ao banheiro. Quanto ao resto já não me importo mais.   


Nenhum comentário:

Postar um comentário