quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Os presidenciáveis e os crimes

Pegou fogo, literalmente, o debate entre os presidenciáveis. Abaixo, parte do debate:

Intermediador – Os senhores são a favor da pena de morte?
Candidato A – Eu sou a favor, mas só de crime de morte contra policiais, evangélicos e petistas!
Candidato B – Eu sou contra, mas sou a favor do retorno das Ordenações Filipinas. Penas do tipo chibatada, ferro em brasa, tortura, suplício e trabalhos forçados! Ah-Ah-Ah!
Candidato A – Neste ponto, eu concordo, menos suplício que ninguém sabe como funciona.
Intermediador – Os senhores construiriam novos presídios de segurança máxima?
Candidato A – Acho que não precisa. O que é necessário é estabelecer novas regras de gestão dos atuais, como, por exemplo, nomear uma irmandade de freiras para dirigi-los.
Candidato B – Vou construir um presídio no Arquipélago Martins Vaz. Não vai precisar de guarda, muro, cerca eletrificada. Quem quiser fugir vai ter que nadar mais de mil quilômetros, Ah-Ah-Ah!
Candidato A – Impossível! Não tem água no Arquipélago!
Candidato B – Que aproveitem a água da chuva! Ah-Ah-Ah!
Intermediador – E o crime do tráfico de drogas? Qual será a pena?
Candidato A – Vou pedir ao Ministério Público para criar uma operação lava a jato contra o tráfico. Vamos prender os grandões!
Candidato B – Operação Lava a Jato? O senhor não é contra o Juiz Moro?
Candidato A – Em absoluto! Eu apoio o Juiz Moro! Ele só errou na sentença do Lula!
Intermediador – E o senhor? Qual será a pena dos traficantes?
Candidato B – Eu não sou cruel como o Presidente Duterte das Filipinas, Deus me livre! Sou a favor somente da mutilação e ferro em brasa, Ah-Ah-Ah!
Intermediador – E o problema do acúmulo de presos nos presídios. Como se resolve?
Candidato A – Ora, de vez em quando a gente solta alguns, deixa os outros fugirem...
Candidato B – Que absurdo! A solução é fazer de vez em quando uma varredura. Bombardear os presídios com mísseis, napalm e coisas do tipo, Ah-Ah-Ah!

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