Apenas para concluir o drama da Renault. A empresa retratou-se formalmente, com pedido de perdão aos executivos demitidos e prometeu “restaurar a honra deles aos olhos do mundo, levando em conta os sérios prejuízos sofridos por eles e suas famílias”, disse o diretor-executivo da montadora (realmente, muito comovente).
A empresa, com a ajuda da polícia, conseguiu descobrir o autor da carta anônima. O sujeito era funcionário da empresa e o motivo foi dinheiro: ele levou 300 mil Euros de uma firma de investigação internacional, interessada no escândalo, e foi preso no Aeroporto, em Paris, quando tentava fugir para Guiné. Pelo menos, este não escolheu o Brasil. Guiné, antigamente, era povoada de tribos canibais; quem sabe, ainda teria por lá um remanescente para cozinhar o bandido no caldeirão.
O advogado de um dos diretores demitidos prevê uma indenização entre oito a dez milhões de euros. Os advogados dos outros dois também se preparam para ingressar com ações milionárias. Os diretores aloprados, que fizeram alarde da denúncia sem qualquer prova, vão ser mantidos no cargo, mas, como castigo, vão devolver os bônus recebidos em 2010 e não receberão opções de ações este ano. Entretanto, ninguém duvida que, passada a turbulência, o caminho deles será a rua.
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