- Nojo! Saí
horrível nesta foto! Pode deletar!
- Deleto não!
Eu saí muito bem e você que se dane!
- É assim que
você diz ser minha amiga?
- O que tem
uma coisa a ver com outra?
- Sendo amiga
você não faria essa maldade comigo!
- Se você
estivesse sozinha na foto, sim! Acontece que você está ao lado da única pessoa
que eu amo verdadeiramente: eu! E eu saí muito bem!
- O quê? Quer
dizer que você não me ama ou, pelo menos, não gosta de mim?
- Têm dois
tipos de pessoas: amigas e inimigas! Ser minha amiga significa apenas que não está
do lado das minhas inimigas. Amar ou gostar já é coisa bem diferente!
- Deixa de
rolo! Fala claro! Então você não gosta de mim?
- Qual a
surpresa? Você também só gosta de você. Se acontecer alguma coisa de ruim
comigo, você pensará logo: “ainda bem que não foi comigo”. Está pouco se
lixando com o meu problema.
- Mentira! Eu
vou me preocupar sim!
- Ora, não
tente enganar a si própria! Eu também sou assim: primeiro, eu; segundo, eu;
terceiro, eu. O que me interessa sou eu e mais ninguém!
- Eu não sou
assim! Eu amo meus pais!
- KKKK! Não me
faça rir! Você diz que ama seus pais porque depende deles para viver. Sem eles
você estaria largada por aí, sem nada!
- Eu os amo,
sim!
- Engana que
eu gosto. Se amasse mesmo, você não xingaria a sua mãe como xingou no domingo
passado, esqueceu que eu estava lá? Se amasse mesmo, você não enganaria seu pai
com aquela conversa que iria dormir lá em casa para estudar comigo...
- Ora, eles
são caretas demais!
- E vai me
dizer que você ama pessoas caretas? Logo você! Que não perdoa ninguém!
- Ah, não
quero mais saber dessa conversa não! Me deixa tirar um selfie... Meu cabelo
está bom?
- Espera aí!
Espera eu me pentear...
- Você que se
dane!
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